segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Pobre Paixão


Lidar com a política como se lida com o time de futebol, ou com a religião que abraça, ou com qualquer outra escolha em que se coloca a paixão acima da razão é... Escolha. Infeliz. Voto também é escolha. E toda escolha requer razão. E toda paixão acima da razão ilude, divide, empobrece.

Não me interessa em quem votas. Nem a ti em quem votarei. Disseminar calúnias, informações dúbias ou encher o outro com excessivas informações sobre qualquer que seja o candidato é querer impor a própria opinião. O povo brasileiro não se cansa de se repetir. De se perpetuar trouxa nas mãos de espertalhões.

Na internet, a manipulação é oficial. Pessoas de idades e formações variadas são contratadas (isso mesmo: pagas) para produzir informações (verdadeiras, falsas ou tendenciosas), comentar publicações e disseminar interesses nas Redes Sociais, em Blogs e Sites diversos. Via e-mail também. E tantos debates acalorados são, assim, direcionados. E tantas opiniões manipuladas. E tantas pessoas ignoram todo esse jogo de manipulações. (e não vou nem citar aqui a TV e o indefectível Horário Político)


Eis aí, no âmbito nacional, três propostas um tanto distintas na teoria, mas tão semelhantes na prática: grupos querendo se perpetuar ou retornar a ocupar o poder. É pra votar? Está bem. Do jeito que está, escolhamos as opções menos ruins. Agora querer fazer do pleito a panaceia de sempre, justificada por pseudodiscussões ideológicas é... Escolha. E eu mantenho a minha. Calo. E voto – confesso, um tanto injuriado. Novamente.