terça-feira, 2 de março de 2010

Apocalypse Now

Os limites imperceptíveis aos olhos se fazem presentes. Terror. Morte. Destruição. Os quatro cantos do globo cada vez mais próximos, untados pelas inevitáveis conseqüências das ações humanas.

A terra sacode. O mar se enerva. O vento se enfurece. Num lado, o calor derrete. Noutro, o frio congela. Os raios solares invadem o invisível com furor. E a vida vai ficando por um fio. Quem reconhece o início do fim?

As imagens das ruínas em cidades diversas, de sobreviventes saqueando lojas, brigando por comida, sofrendo pelas inúmeras perdas – aliadas aos ‘problemas de sempre’, tais como a fome, a miséria e os inúmeros desvios morais – remetem a essa ideia de final.

O fim. Ou reinício. Ponto de “refluxo”. A etapa atraída pelo coletivo, como um desejo inconsciente pelo caos, movido por uma maioria desatenta à verdadeira realidade.

Estamos, sim, mergulhando no caos. O ‘Apocalypse now’. E quem sabe tocaremos com os pés lá no fundo, tomando o impulso renovador para um novo começo? Quem sabe...

Enquanto isso, faço coro a fantástica missionária indiana, Amma, que dedica sua vida a ajudar o próximo: “Nós esquecemos que trabalhar para a restauração da paz e união nesse mundo é o primeiro e mais importante dever de todo ser humano”. Pois é...