sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vida 'Sem Vida'

Sri Yukteswar Giri, falecido mestre indiano, famoso por entrar em samadhi

Essa semana, na Polônia, um agente funerário abriu o caixão de um cadáver que estava prestes a ser enterrado. Seu objetivo era retirar o relógio do defunto, a pedido da esposa do mesmo. Para sua surpresa, o pulso do homem de 76 anos de idade estava ativo. Ou seja: o defunto estava vivo!

O mistério do senhor que foi dado como morto horas antes do fato acima descrito ainda não foi esclarecido. “Não havia sinais de vida quando sua mulher chamou a ambulância. Um médico constatou que o paciente não estava respirando, não tinha batimentos cardíacos e o corpo estava frio, todas as características de morte”, declarou o agente funerário.

O ‘enigmático’ caso do polonês (que após uma semana no hospital, retomou sua vida normalmente) pode parecer bizarro. Mas não é. Ainda que tenha explicações médicas (até o momento não reveladas), é preciso entender que o corpo nada mais é que um instrumento do espírito para a vivência terrena. E o seu domínio é possível, sim (embora, ao que parece, não seja essa a questão do polonês).

Engana-se quem pensa que só vive quem respira. A literatura indiana é riquíssima em casos de iogues avançados que entram em samadhi (estado em que a consciência do homem se funde com a divina), permanecendo imóveis e sem pulso ou respiração. Mas vivos, evidentemente, voltando à consciência quando bem desejam (Sri Yukteswar foi prova disso).

A nossa mediocridade, refletida nos ínfimos 10% do cérebro que utilizamos, causa uma cegueira absurda. Faz-nos acreditar que somos fracos. Faz-nos ignorar a própria natureza divina. Impele-nos a seguir um caminho obscuro, fazendo-nos taxar de “misteriosos” ou “paranormais” fenômenos que o próprio Jesus Cristo, há cerca de 2000 anos, mostrou-nos ser normais e possíveis.

O polonês não é nenhum iogue. O seu caso, muito provavelmente, será explicado com argumentos médicos verazes. Contudo, é melhor não ignorar o que intitulo de “vida ‘sem vida’”. Ela existe. Quem quiser comprovar, que descubra seus caminhos.