quinta-feira, 19 de março de 2009

Venhamos e Convenhamos!


Aborto. Excomunhão. Máquina de lavar. Preservativo. Essas foram as palavras mais pronunciadas pelo mundo católico nas últimas semanas. E me fizeram lembrar do papel da religião na vida humana (não somente da católica, mas de todas elas espalhadas pelo globo terrestre) – qual é mesmo?

Enquanto as religiões apregoam suas ‘filosofias’, os ‘fiéis’ agem na contramão. Afinal, num planeta onde a maioria dos bilhões de habitantes afirma ser seguidora de alguma seita, por que vivemos mergulhados na inferioridade moral? Condena-se o aborto e o número deles só cresce; rejeita-se o preservativo e o seu uso é cada vez maior – ainda bem, embora por trás disso muito se estimule a promiscuidade; repudia-se a violência e ela impera nos quatro cantos do mundo. Qual o sentido disso tudo?

Ao invés da fé raciocinada vemos manipulações. Interesses institucionais sobrepõem-se aos espirituais e morais. Homens falíveis apresentam-se como santidades. Filosofias são forjadas para captar dinheiro. O poder corrói as intenções. E o verdadeiro sentido do ‘religare’ se perde nessas vãs filosofias.

Jesus. Buda. Krishna. Gandhi. Madre Teresa. Yogananda. Irmã Dulce. Chico Xavier. Dom Hélder Câmara... Homens extraordinários. Pregadores do amor como verdadeira religião, sem rótulos nem bandeiras segregadoras. Seres de diferentes regiões, conectados não pelo propósito institucional, mas sim pela essência divina do homem, tão ignorada por todos.

Venhamos e convenhamos! Qual o papel das religiões em nosso mundo, afinal? Vale a pena a reflexão...