domingo, 18 de janeiro de 2009

Caridade Como Negócio




Filantropia não é assistencialismo. Pena nada tem a ver com compaixão. Inanição é conseqüência de falatório barato. O negócio hoje se chama caridade. E não pense que isso tem conotação pejorativa.

Um movimento pouco alardeado vem fazendo a caridade ter cara de oportunidade. Gente famosa, empresários multibilionários e grandes empresas têm mirado o foco para aqueles que nada têm. Sem assistencialismo. Sem pena. Sem falatório (embora, às vezes, com aquele marketing batido - vide a imagem de herói em torno de Bono Vox).

ONGs e entidades diversas estão fazendo filantropia com análise de mercado. Estudando o melhor custo-benefício. Analisando as variantes. Buscando resultados que estimulem o desenvolvimento da região ajudada, ao invés de apenas ‘dar o peixe’. São tempos diferentes, não duvidem. Ainda que não seja regra nesse mundo globalizado, essa tendência já é uma realidade.

Enquanto as religiões perduram com programas assistencialistas, o mundo empresarial busca essa nova vertente. Talvez o caminho real para a redução da pobreza no mundo - ainda que vivamos num sistema que aponta para o contrário. É a caridade como negócio. É mais um paradoxo desse nosso mundo moderno.