quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Paradoxo

Às vezes vivo como se morto estivesse / Às vezes morro mesmo estando vivo.
Às vezes sorrio quando a vida me entristece / Às vezes choro mesmo estando sorrindo.
A vida é-me mistério / Assim como misteriosa é a minha própria dor.
O paradoxo é-me inevitável / Assim como inevitável eu mesmo sou...



A verdade não existe. Tudo no universo é uma questão de ponto de vista. A vida e todas as suas fases, a morte, o mistério de apenas ser... Nada explica o paradoxo de estar vivo... Nada atenua minha ânsia por explicações. Eu sou um mistério. Vagam em mim todas as respostas, mas não sei como encontrá-las. E cada etapa percorrida traz-me à tona em todas as minhas ambigüidades. Minhas verdades não são verazes, apenas me impulsionam a específicos pontos de visão, estreitos olhares baseados no meu ínfimo conhecimento do que é a real. E embora às vezes sorria com pormenores, vivo fechado em mim mesmo sob esse mistério chamado realidade. Mas, sei: um dia serei mais...